Tem certas coisas que, por mais que não pareçam aos olhos de quem nos conta, reacendem mágoas e reabrem cicatrizes enormes que guardamos.

É, isso aconteceu comigo hoje.


Hoje, depois da festa do pijama de duas amigas minhas, fui na casa da minha amiga Larissa outra vez. Foi um dia agradável, de fato. Assistimos mais Katekyo Hitman Reborn!, conversamos bastante, jogamos freesby (?) no quintal, jogamso Mario Party 8. Como disse, foi um dia agradável.




Mas o fim do dia não foi tão agradável quanto eu queria que fosse. 


Estávamos nós duas na mesa do quintal da casa dela, desenhando emnquanto conversávamos. E a Larissa me disse que ela havia falado com minha ex-amiga - sabe, aquela bitch do caso do cabelo diwo (Ela está sendo mais mencionada aqui do que eu gostaria que fosse). Por algum motivo, na hora, não me soou muito estranho, por mais que tenha ficado com ciúmes dela ter ido falar com a Lara ( nome da bitch em questão) pra pedir dicas de desenho por mais que eu já estivesse ralando para ensiná-la, mas, quando cheguei em casa e comecei a contar para a Hermana o que tinha acontecido... Comecei a me perguntar se a Lara se lembra das coisas que fazíamos, e, se ela se lembrava, ela sorria de lembrar.


E... bom, vocês sabem o quanto eu sou emotiva e o quanto problemas de amizades me chateiam, então, comecei a chorar. Chorar de lembrar da frieza com a qual ela me tratou; chorei de lembrar do jeito que ela me descartou como um brinquedo velho quando eu mais precisei dela; chorei de lembrar o quanto ela e a Raquel se pareciam e o quanto ela foi fria e egoísta quando a Raquel morreu... E eu já estava sensibilizada de certas coisas que aconteceram na festa do pijama. Eu sinceramente não precisava chorar mais.


Mas cá estou, chorando ainda.


Eu sinceramente sinto falta da Lara. Claro que não falo isso para mais ninguém ( o que é meio perigoso, agora que estou colocando na internet ) - uma vez que tenho certeza que ninguém liga para os meus delírios emotivos - mas as vezes a saudade das nossas risadas, das loucuras que dizíamos, de jogar Mario Bros Wii, de fazermos miojo e colocarmos requeijão ( ela fazia isso. Era estranho, mas bom de algum jeito), de bolarmos planos para quando fôssemos fazer cosplay de Kingdom Hearts na Disney, de quando assistíamos anime, de quando conversávamos horas e mais horas no telefone, no msn, no celular, de quando fazíamos treino de vôlei juntas e dávamos Hadouken na bola é intensa... Sinto saudades dela. Muitas saudades. Muitas mesmo. 


Uma saudade tão grande... que eu não sei o que me dói mais. Até olhar as imagens que tínhamos juntas no fake me faz entrar em depressão. Saber que jamais terei a amizade dela de volta - uma vez que ela está completamente feliz sem mim - ou se é porque eu sinto que a culpa foi minha dela ter se cansado de mim. Ou, ainda por cima, de tê-la tratado com tanta raiva quando o que eu mais queria era tê-la de volta. 


Eu sei que tenho pessoas adoráveis ao meu redor, mas mesmo assim.... A dor de ver as duas pessoas que mais amei até hoje que não fossem meus pais partirem sem nem uma semana de intervalo de tempo... é demais para eu aguentar sozinha, coisa que fiz por muito tempo. 


( Tomara que ela NUNCA ache esse blog. aí mesmo que ela vai me odiar. )


Outra coisa que me doeu é que meu pai veio trocar a lâmpada do escritório, derrubou-a e pôs a culpa em mim, como se a culpa fosse minha de ter realmente achado que ele era capaz de trocar sozinho porque ele SEMPRE troca sozinho,  atirando palavras com a intensidade de tiros. Sabe, eu sei que meu pai é assim mesmo, mas foi dolorido de qualquer jeito.


Como eu estou com preguiça de contar mais alguma coisa, vou catar uma imagem qualquer aqui e colocar, para comemorar os 8 dias que faltam pro meu aniversário.

Ah, como eu queria que minha pelúcia já tivesse chegado...