terça-feira, 3 de maio de 2011

United By Storm ;; SoRi

OIOIOI RAPAZIADA! Estou aqui novamente, nesta mesma gelada terça feira dia 30-27=3 de Maio, trazendo para vocês mais uma one-shot minha, desta vez com o foco no melhor jogo do mundo ( aos meus olhos, cofcof): KINGDOM HEARTS!


YEEEEAAAH, LET'S PARTY HARD! -N


Bom, se vocês não gostarem de nenhuma espécie de yaoi, seja ele com nekomimi, usagimimi, coisas fofas em geral, NÃO LEIA. Esta é uma fanfic Shounen-ai que escrevi faz um bom tempo, mas que gosto de qualquer jeito!

Resolvi postá-la aqui... sem nenhum motivo especial. 8D



Enfim, leiam~~


Sinopse: O título é "Unidos pela Tempestade"
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Uma noite de tempestade.
Dois garotos sonhadores
E condições naturais assustadoras.
O que isto causaria em seus destinos?

Notas da História:
Kingdom Hearts não é meu!

Aliás, esta originalmente era pra ser uma fanfic Yaoi, mas acabou saindo isso aqui. 
Se for realmente Yaoi, avise. QQ



Interessante.
Era pra ser Yaoi e acabou virando Shounen-ai ' QQ

Era uma noite fria e tempestuosa.

Estavam todos encolhidos em suas casas, tentando se esconder do vento gelado, a chuva cortante e os trovões que caíam em todo o lugar da Destiny Island.  A tempestade havia chegado de repente, pegando Riku e Sora, que estavam brincando numa parte mais afastada da ilha, de surpresa.   Um grande azar para os garotos de 7 e 6 anos, nesta ordem.

-Riku, o que vamos fazer? -choramingou Sora, tremendo de frio- Eu não consigo ver nada!

-Tá tudo bem, Sora. - Respondeu Riku, olhando ao redor, procurando por qualquer tipo de estrutura que fornecesse abrigo - Lembra do que eu te disse? Nada pode nos ...

Um raio caiu a menos de 100 metros dali. Todos os argumentos que Riku tentou dar depois daquilo não foram aceitos por seu amigo, que chorava horrorizado com o barulho ensurdecedor e o fogo que o raio havia iniciado ali perto. As chamas pareciam enormes perto dos garotos.

Os dois não perderam tempo em correr para longe.

Corriam velozmente. O fôlego lhes faltava. A única coisa que os mantinha em pé e à toda atividade era o medo das chamas, que poderiam se alastrar rapidamente. Era certo de que eles iam correr até caírem no chão, totalmente exaustos.  E assim foi.  Sora e Riku só pararam ao se verem na praia.  Ambos apoiaram as mãos em seus joelhos e respiravam esbaforidos.

Depois de alguns minutos sem dirigirem nenhuma palavra um olhou para o outro. Estavam com suas roupas rasgadas, os pés e os braços sujos de um pó negro e em seus rostos o terror estampado, lado a lado com as bochechas queimadas pelo calor do fogo. A chuva continuava a cair.

Os dois garotinhos deitaram-se na areia gelada, tombaram para trás de exaustão, arrancaram seus sapatos e ficaram a observar o céu, ainda ofegantes.

O pavor tomara os corações daqueles meninos. Tão sonhadores. Achavam que nada poderia machucá-los, que podiam vencer todas as dificuldades por eles mesmos, que não precisavam de ninguém. Mas, àquela altura, perceberam que um precisava do outro para agir. 

Um olhou o outro.

E então, deram as mãos.

Foi um tanto confortante. Era como se houvessem quebrado aquela solidão que estavam sentindo antes. Eles haviam se conectado de tal maneira que eles conseguiam saber o que o outro pensava através do olhar. Nunca tinham se entendido tão bem. Uma conexão muito forte, criada por uma tempestade assustadora e um forte aperto de mãos infantis.

A chuva parou e o céu abriu.

- O céu fica muito bonito depois de uma tempestade... - Murmurou Sora, olhando o céu cheio de estrelas brancas e brilhantes

-É mesmo... - Concordou Riku, que não havia nem reparado naquilo antes.

Por um momento, ficaram quietos, olhando o céu azul marinho com curiosidade. E então, baixaram os olhos para o horizonte.

- A gente poderia ir explorar as estrelas um dia. - Disse Sora, olhando Riku com um brilho no olhar - Eu quero ver todas elas.

-Podemos. - Disse Riku, em resposta à observação sonhadora do melhor amigo - Vamos pegar um foguete e sair daqui, só nós dois!

-É!

E assim, começaram a traçar suas viagens. Imaginar planetas e as pessoas que viveriam neles. Imaginavam como seria um espaço longe dali. E sorriam seus olhos, assim como seus lábios.

Aqueles dois garotinhos unidos pela tempestade.








Como eles poderiam saber que anos depois seriam separados por uma?






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