quarta-feira, 28 de setembro de 2011

AI GENT QUE EMO.ÇÃO!

Roxy, meu lindo, nenê, hoje tomou seu primeiro banhinho! 




Ai meu Deus, já tô começando com retardadice. Enfim.


Como vocês, leitores de Fláah-nyan, sabem, ganhei minha pelúcia do Roxas em Maio, mês do meu aniversário. E desde aquele dia, ele não passou por nenhuma mudança em seu estado físico e esses dias eu notei que ele estava evidentemente IMUNDO. 


-Mãe, a gente precisa dar um banho no Roxy. - eu disse.


-Roxy? De quem está falando menina? - ela nunca sabe dos meus apelidos carinhosos que dou às minhas pelúcias. Por que ainda espero que ela entenda?


Enfim. Tive de mostrar a ela o que estava ocorrendo ao meu marivilindo kawaii Roxy, e ela concordou em colocá-lo pra lavar junto com outros tecidos sensíveis/finos/sei lá da próxima vez que ela fosse lavá-los. Isso já faz algumas semanas, mas só rolou hoje, depois da minha mãe esquecê-lo quase 3 horas no amaciante. Enfim.


Como hoje não foi aqueeeeele dia de sol - mentira, foi sim, mas o varal fica numa área que meu cachorro consegue alcançar, e o meu cachorro tem uma cisma com as minhas pelúcias em geral... - tivemos de colocar o Roxy na máquina de secar. E eu, como não deixo ninguém chegar muito perto do meu Roxy, fiquei ali na área de serviço, esperando a máquina de secar terminar o seu ciclo. Uma vez que aquilo ia levar algumas horinhas, aproveitei o tempo que eu teria de passar do lado da secadora para fazer uma série de coisas: estudar, escrever fanfics, ouvir música, desenhar e pensar num jeito de vencer minha preguiça de arrumar minha pasta de imagens de Kingdom Hearts (outro dia resolvi organizar as imagens tudo categoricamente, como fiz com a pasta de Soul Eater, mas bateu uma preguicinha de continuar...). Não cheguei à nada produtivo, mas ao menos consegui fazer minha tarefa de geometria - KIKITO TENHA ORGULHO!


Como não aguentava mais estudar nem ficar assistindo meu nenê girando e girando e girando, fui para o computador dar uma olhada no Tumblr. Percebi que estava rolando certa polêmica a respeito da gravidez da Luce, a Arcoboleno do Céu em KHR, num tumblr que eu sigo que é de "Reborn Confessions". Fiquei meio de cara quando eu vi aquilo, estava prestes a reblogar e deixar um comentário, quando...


A máquina termina o ciclo.


Adivinhem o que aconteceu?




-ROOOOOXYYYYYYY ~


E então eu vivi feliz para sempre. 




Até o momento em que eu me lembrei que eu estou menstruada, que sexta-feira eu tenho prova do concurso de bolsas pro Ensino Médio da minha escola, prova de biologia na sexta-feira também e apresentação de seminário terça-feira que vem - e, tipo, eu morro de medo de apresentações em público. Sério. 


Mas mudando um pouco de assunto! ~


Já faz alguns meses, mas eu voltei a treinar vôlei no São Carlos Clube. Vai saber, me deu essa vontade, mesmo depois de ter saído no começo desse ano "pois não aguentava mais aquele treino depois de 2 anos seguidos nele". Coisas de geminiano. Enfim!


Desde que voltei, ando conversando com algumas meninas bacanas, que eu tenho a impressão de que já conheço mas que só falaram comigo hoje; tenho cara de veterana pra elas porque a professora contou pra elas que eu treinei antes; de qualquer maneira, elas são bem mais legais do que a maioria das pessoas que eu conheço e elas parecem se interessar mais pelo que eu estou sentindo do que algumas de minhas amigas do colégio. 


Acho que esses dias foi a primeira vez que eu respondi totalmente sinceramente quando me perguntaram: "qual seu maior vício?"


E sabe o que eu respondi?






AWWWWWWW YEA, KINGDOM HEARTS.






ENFIM!




Mudando de assunto mais uma vez, tentando fugir um pouco dos meus padrões - que é falar de Kingdom Hearts e minha ambição por PSP - vou falar um pouco sobre as coisas que eu acho no Tumblr.


Tá legal, todos sabemos que no Tumblr existe uma variedade enorme de tipos de pessoa postando sobre os mais variados assuntos usando os mais variados tipos de gifs para expressarem aquilo que sentiam, e um gif que eu vi várias vezes - sem ser os gifs do Charlie, aquele lindo - é esse:


 E eu sempre ficava "OMG gente que cara lindo." - apesar de que minha mãe via-o e acreditava cegamente que era uma mulher. Qual o problema de vocês, hein?! Quem é que gosta de japoneses aqui?! EU! Então, se eu tô falando que é um homem, é um homem, PORRA! De qualquer maneira, eu sempre o achei muito lindo, mas eu não conseguia descobrir de maneira nenhuma qual era a identidade deste rapaz.


Até que eu vi um post na minha dashboard que me dizia que este é Hidekaz Himaruya, ninguém mais ninguém menos do que o criador e ilustrador (resumindo, o mangaká) de Axis Powers Hetalia.




E não é que eu fui no Google procurar por fotos do Hidekaz e era ele mesmo?! Tudo quem que a maioria das fotos que eu achei eram do mangá e a única foto que tinha mostrava ele de óculos, o que tira um pouco essa carinha de feliz do nosso amiguinho do gif, mas eu tenho absoluta certeza de que realmente é ele. Ponto final. Se você tentar discutir comigo, todos os seus argumentos são inválidos, porque eu sou campeã em reconhecer orientais, seja por foto ou voz. Eu reconheço sempre e sempre acerto.


E minhas ideias do que falar acabaram....




Então...




BORA PRA JOÇA BIZARRA DO POST! ~ (ノ◕ヮ◕)ノ*:・゚✧




Na moral, gente. Isso é grandiosamente cômico. Demorei muito tempo para achar, mas, realmente, quando eu achei o Mindfuck, eu caguei tijolos. Sério mano, eu achei muito engraçado mesmo. O melhor de tudo é que ele se encaixa bem no assunto da postagem, então é a joça bizarra perfeita para este post!


Ja ne ~

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Dorgas, Larguei!

Agora troquei o nome do Blog, AIRAIRIAIRAIRIAIRAIR




Porque colocar como título "Just An Happy Otaku" no blog de uma das otomes mais depressivas e retardadas de todas não combina. Então, como é meu blog pessoal, mudei o nome e o link pra algo mais... pessoal! XDD


O esquema do blog continuará sendo o mesmíssimo de sempre. Não haverá modificação nenhuma no estilo de escrita nem temas abordados aqui, só tomem cuidado pra não errarem o link, agora que mudou!


Foi bem prático mudar de nome, se você quer saber. Agora, quando for querer entrar no meu blog, eu não vou mais escrever jutsu. '-' 


Enfim, é isso! ~

Desafio

...?


Está um pouco difícil de entender recebendo isso tão de última hora ... Heh. Mas vamos lá! 


Acabo de receber um comentário da Nim-chan - não nos conhecemos direito, isso se nós nos conhecemos - dizendo que eu fui "desafiada" no blog dela. Claro que a primeira coisa que eu quis fazer foi ver do que se tratava, e eu vi que era uma dessas coisas parecidas com responder às perguntas do Tumblr que eu mencionei no post #50.  E eu não entendi direito o esquema, mas vamos lá!


Eu tenho que dizer cinco coisas à meu respeito... se é que eu entendi direito.


Eu nunca fui desafiada antes, muito menos por alguém de que não me lembro completamente - Gomen - mas isso me parece tão divertido que eu não resisti! Vou responder >w<


r e g r a s :

Primeiro: Colocar o selinho

Segundo: Dizer cinco coisas sobre você

Terceiro: Passar para 5 blogs


1. Eu choro em todo final de anime, não importa o gênero nem o que aconteça nesse final. Eu choro por acabar; 
2. Eu preciso arrumar meu quarto para a chegada da minha avó, mas cá estou eu, no computador;
3. Algumas pessoas da minha escola acham que eu tenho distúrbios emocionais, mas minha maior fama é a de desenhar melhor que muita gente;
4. Eu venderia minha alma para conseguir um PSP;
5. Já ouvi 600 vezes a mesma música.


Now, Let's Tag ~




CHALLANGE ACCEPTED AND FINISHED!  ~

Agora, voltando às postagens normais.


Meu dia foi normalzinho, se quer saber. Vamos descrever com um Simulador Otome Depressiva - Quem leu Hetalia sabe do que eu estou falando por "Simulador".

Sabem como é, a aula acaba, você fica conversando com algumas amigas suas na saída da escola que fizeram alguma cagada e que levaram esporro merecidamente e aquelas que não conseguem pensar duas vezes pra não falar merda e, pra melhorar, ao invés de reconhecer o erro e tentar melhorar, ela só diz "eu sei que sou tonta" e não faz nada pra mudar; então você volta pra casa e senta no computador, logo pensando em como comemorar que seu horário de PC não é mais regulado fervorosamente por seu pai ausente, daí você começa a conversar com as suas melhores amigas de verdade, que moram à quilômetros de você.

Algumas horas se passam, você já falou com várias pessoas, leu alguns mangás online, jogou Osu!, olhou seu Tumblr, as atualizações de todos os seus tipos de redes sociais, tentando escrever em alguma fanfic absolutamente parada dos seus arquivos e se gabando do novo visual do seu blog pessoal; chegam as 17 horas e sua mãe, que parece ligeiramente irritada, resolve fazer uma caminhada com você, mas você está no meio de uma partida de jogo online. Você não consegue negar e vai.

Você anda angustiada pela rua, pois teve de sair de seu joguinho, mas não tanto quanto a mulher à sua frente, que não para de reclamar no celular, ou então quanto à senhora no ponto de ônibus por onde você está passando, que confundiu os destinatários. Você anda pela rua e é quase atropelado por um carro de marca italiana - Jac Motors : Inesperado - no que você tenta atravessar uma ruazinha bem parada que te levará a uma das praças centrais da sua cidade de interior, mas sai sem grandes danos. 

Você atravessa a praça até uma loja de videogames local, que é bastante conhecida entre os seus colegas de classe mimados, mesmo não sendo tão cara quanto você imaginou da primeira vez que ouviu falar. Você entra lá e se depara com um ex-colega seu que repetiu de ano, ele estava jogando God of War então nem te percebeu. Você vai até uma das cabines escolher um jogo e não consegue achar nada. Resolve ir conversar com o balconista e, quando você se dá conta, está conversando com ele a respeito da sua maior ambição: Um PSP.

Ele te passa o preço de um modelo novo de PSP, que está com o preço mais baixo do que você imaginava que fosse estar, então você começa a ficar feliz.

E então você olha para a cara da sua mãe.


Ela está com aquela cara de quem chupou limão, mas você ignora. Você faz de tudo para convencer sua mãe de que aquele era um bom investimento para o dinheiro que ela ainda teria de gastar com você no Natal, mas ela está sem a bolsa, então o PSP é deixado para trás. Você sai da loja conversando numa boa com a sua mãe ainda sobre o video game, tentando negociar, mas então ela começa desarmar todos os seus argumentos e, quando você termina sua caminhada, chegando ao computador, todas as suas esperanças de ter o objeto que mais cobiça foram aniquiladas por uma mulher que vai fazer Bodas de Ouro com a vida daqui algum tempo que estava de bom humor. 

Detalhe: Depois que ela estragou seu dia, ela parece muito mais feliz.


Então você entra no msn e a sua melhor amiga saiu e não avisou, mesmo dizendo que ia esperar você chegar. Você fica apenas mais um pouco chateado, mas não ate chegar uma de suas amigas de escola - sabe, aquela que te irritou pra valer com comentários imbecis na saída? então, ela mesma - que ainda por cima vai ler isso aqui assim que voltar ao computador, chega pra te encher o saco mais uma vez, como ela faz todos os dias sem perceber. Então você dá uma resposta torta pra ela e ela fica magoadinha, sendo que você já contou pra ela o que tinha acabado de acontecer quase chorando por ter perdido todas as esperanças, e simplesmente sai do msn. 

"Tudo bem, não espero que alguém me entenda, mesmo." Você diz pra você, abrindo o Anitube. Então você se lembra daquele anime yaoi que você começou a assistir algumas semanas antes, mas que parou por ainda estar lançando, e resolve terminá-lo agora que você já viu no Tumblr que ele acaba. Você assiste os episódios que faltavam numa boa. Real shit happens. Mas você só chora nos últimos 15 minutos do último episódio, onde o personagem principal [SPOOOOOOOOILERRRRRRRR] é baleado e cai para a morte. Então você chora como se aquele fosse o fim de todo o seu Universo, do mesmo jeito que você chorou quando seu personagem favorito no seu Shounen de Mechas favorito morre heroicamente numa batalha. Ou até mesmo mais dramaticamente. 


Bom, vocês tiveram um resumo do meu dia. Realmente, entediante; quase deprimente. Mas, pelo menos, você ainda tem salvo o gif mais fofo do filho de Satã existente na vastidão da internet:


Sentiu a fofura? Sentiu? *-* 

Na moral, esse gif salvou meu dia. Muito fofinho.

O Okumura Rin por si só já é fofinho. É até difícil acreditar que ele seja mesmo filho de Satã, mas essa é a única explicação racional (?) para o fato dele ter um rabo, dentes afiados e orelhas pontudas - o que só o deixam mais fofo, pra falar a verdade.

Eu preciso voltar a acompanhar alguns animes que acabei abandonando, tipo Fairy Tail. Duas das minhas amigas assistem como umas malucas e falam disso o tempo inteiro, e, mesmo eu acompanhando a publicação brasileira do mangá, não consigo acompanhar o que elas dizem, pois elas estão acompanhando o anime. Mas então eu me lembro que elas já passaram de 70 episódios e eu parei no 17. Então nem rola. 



DIGDIN DIGDIN DIGDIN, NYAN! ~ /...the fuck bro?

Sabe que hora é agora?


JOÇA BIZARRA DO POST TIME!YAAAAY!(ノ◕ヮ◕)ノ*:・゚✧

Bom, claro que eu sei que ontem eu já coloquei uns cinco gifs bizarros, mas eles não são de hoje. Eles apenas compensam a falta de gifs que teve nos últimos dias, que não tiveram nenhum post. Então, tem que ter o de hoje, pra encerrar esse post com chave de ouro:


ESSES SIM SÃO FODAS! FAÇAM SEUS NOMES, CHAMPZ! QUEM SABE UM DIA VOCÊS NÃO DÃO SORTE E VÃO PARA A BROADWAY, SEBAS-CHAN, CLAUDE-SAN! /apenas para os fãs de Kuroshitsuji, bro.


Agora, se me dão licença, vou fazer qualquer coisa. 

Kissus ~ 

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Broken

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOKAY GALERA!




Vocês sabem o quanto eu DETESTO gente que promete uma coisa e não cumpre, ou quando pedimos alguma coisa, alguém aceita fazer mas nunca faz, certo? Certo. Sei que já faz alguns meses, vocês provavelmente já se esqueceram disso, mas minha primeira enquete era sobre que anime vocês achavam melhor, para eu escrever uma fanfic sobre isso, e o vencedor foi Soul Eater, mas eu nunca escrevi a fanfic.


TAÍ ELA MANOLAGEM! (?) 




Numa segunda-feira qualquer a escrevi. Como era o dia mais deprimente de todos, eu simplesmente acabei escrevendo mais uma fanfic que é um drama do caralho voador (?), porque simplesmente é DEPRIMENTE. Como esperado de uma segunda-feira.


Mas, de qualquer jeito, espero que isso feche o assunto da enquete anterior!


Kissus~ 






Sinopse: Memórias...

Não são só memórias.

São fantasmas...

Fantasmas que lhe sopram aos ouvidos.

E que lentamente corroem-te por dentro, e consomem seu espírito.

Até que não sobre mais nada para consumir.


[Darkfic ;; Chrona POV ;; Sinopse podre ]

Classificação: +13
Categorias: Soul Eater
Personagens: Chrona
Gêneros: Darkfic, Drama, Suspense
Avisos: Spoilers

Capítulos: 1 (1533 palavras) | Terminada: Sim




Notas da História:

Soul Eater definitivamente não me pertence, assim como não me pertence a imagem, a textura e a fonte usada na capa. 8D
Soul Eater, esse anime/mangá divo pertence ao Atsushi Ookubo-san, que deveria ter feito um trabalho melhor no desenvolvimento de Soul Eater Not!, cá entre nós.
A fic a seguir foi desenvolvida a partir da minha expectativa a respeito do mangá. Então, se você não leu o mangá, não é recomendável que você saia lendo essa one-shot.
A imagem foi desenhada por Izumi Sakurazawa. yea.



Quebrada. Sua alma estava quebrada.

Permanecia sentada no chão frio de seu quarto-cela na junção perto de duas paredes que marcavam o perímetro do quarto, próximo ao batente, abraçada ao seu travesseiro. Seus pés, descalços, entrelaçavam nervosamente seus pequenos e desajeitados dedos, enquanto as mãos apertavam fortemente o objeto branco e macio que segurava suas lágrimas grossas e lhe arrancava maços de algodão.

Estava na Shibusen como prisioneira mais uma vez, desta vez com a morte lhe esperando na certa e sem Maka para lhe confortar com gestos cálidos e seu olhar acolhedor. Mas, pelo menos, não tinha de ouvir as palavras frívolas de Ragnarok. Não precisava de mais nenhuma pressão sobre sua frágil alma.

Aquela situação, mesmo que conhecida com detalhes, parecia muito mais sufocante daquela vez. Sabia muito bem por que: desta vez, ela tinha muito mais coisas erradas em sua “ficha”. Aquilo que fizera à mãe num ato instintivo quando esta tentou abraçar-lhe – mesmo que, no fundo do coração, tudo que quisesse fosse carinho – e também os membros da Academia para Armas e Shoukunins que ferira na grande e gelada Moscou, além de outras “ações nefastas” que fizera naqueles insanos dias que passara nos últimos meses.

Mais uma lágrima ou duas escorreram por seu rosto magro e ressecado. Não queria que as coisas tivessem acontecido daquele jeito tão terrível. Sentia-se magoada consigo mesma; como ela pudera esquecer Maka e tudo o que a loura havia feito por ela? Não queria acreditar que conseguira simplesmente esquecer-se do apoio e do perdão que as pessoas de lá haviam lhe dado, dos sorrisos que trocaram, das coisas que lhe ensinaram, os preciosos momentos que repartiram; tudo.

Estava tão nervosa com aquela situação que tentara materializar a forma espada de Ragnarok, com as mangas de seu vestido profundamente negro arregaçadas pouco acima de seu cotovelo, mas não adiantara. Ele sabia muito bem o que ela pretendia fazer e não deixara de jeito nenhum – afinal, ele acabaria ferindo-se também. Afundou a cabeça no travesseiro mais uma vez; soltando um grito.

Nada iria salvá-la agora. Fugir seria inútil, uma vez que a porta estava trancada e, mesmo que fosse magra o suficiente para passar pela janelinha no alto da parede, ela seria achada. Sua morte era inevitável. Todo o tratamento que vinha recebendo desde que vira outra vez a majestosa Shibusen indicara que sua punição seria fatal, apesar de sempre receber comida e água. Será que estaria alguma alma bondosa lá fora tentando salvá-la? Será que seria mais uma vez perdoada, mesmo depois do que ela fizera? Nem ela conseguia se perdoar por seus atos; não sabia como lidar com essa sensação.

Soltou um suspiro profundo; sua testa agora repousava sobre seus joelhos ossudos, uma vez que o algodão que uma vez fora parte essencial da composição de seu travesseiro estava espalhado pelo chão de pedra acinzentada. Levou ambas as mãos até sua cabeça, trêmula, e grudou seus dedos aos seus cabelos rosados com grande força, deixando as palmas cobrindo os ouvidos. Ao mesmo tempo que sentia-se meio aliviada por conseguir lembrar-se realmente de sua relação com as pessoas que lutaram contra ela nos últimos dias ou semanas, ficaria muito feliz se elas parassem de assombrá-la do jeito que estavam assombrando. Não sabia lidar com aquilo.  Sua respiração parecera pesar mais em seu peito quando começou a ouvir passos pelo corredor de quartos-cela.

“Estão vindo me matar, com certeza. Esse é o meu fim.”

Os passos foram ficando mais altos e cada vez mais perto da porta de seu quarto; pelo som que faziam, a pessoa que estava a vir usava algo parecido com botas ou algo de sola bem dura. Se não tivesse a certeza de que alguém como ele não viria mata-la, diria que aquele que estava vindo era Death the Kid. Mas era óbvio que ele não viria. Por que viria, afinal? Não o via havia meses e nunca foram lá grandes amigos. Engoliu a saliva, encolhendo-se mais; se fosse realmente ele, era um sinal de que as coisas estariam tomando um rumo sério demais para se medir em palavras. Seu medo era demais para se lidar.

Suspendeu o fôlego quando o som dos passos ficou ainda mais alto, claramente vindo do outro lado da parede. Quem quer que fosse, estava a menos de um passo de sua porta. Começou a chorar mais uma vez; não que ela tivesse alguma escolha, mas não queria morrer naquele momento. Ainda temia muito o futuro que sua alma tomaria. Lembrava-se muito bem das histórias de livros infantis que recordara-se de ouvir criança má vai para os braços de satã, queimar ao fogo de onde jamais poderá escapar. Ela era fora uma criança má, não podia negar nem esconder de quem quer que fosse julgá-la após sua morte. Seu coração batia forte, seu corpo todo tremia incessantemente.

- Chrona, para de tremer, que saco! – fora a única coisa que Ragnarok lhe disse – Não tá ouvindo? Os passos estão se distanciando!

Ergueu um pouco seu olhar, tirando as mãos das orelhas pela primeira vez em vários minutos, isso se não fossem horas (não tinha como ela saber; afinal, não possuía nenhum relógio nem nada parecido). Suas orbes estavam tão trêmulas que parecia enxergar tudo em dobro. Atreveu-se a abrir a boca para chamar pela pessoa que estivesse lá fora, mas seus lábios mexiam-se sem soltar uma palavra sequer. Não tinha forças para falar.

Não sabia mais se suspirava de alívio ou chorava de desespero, porque adiar a tão temida morte era o mesmo que prolongar o sofrimento de seu corpo e alma.

Quebrada. Sua alma estava quebrada, com toda certeza.

Por fim, pôde respirar outra vez. Semicerrou seus olhos, que não tinham nenhuma emoção, fixando-os num ponto qualquer do teto. Em sua mente, suas memórias sanguinolentas passavam como se fosse um filme de terror que filmara com aqueles mesmos olhos, que, na ocasião, estiveram repletos de emoção. Não poderia ter feito aquele filme com câmera que visse melhor e sem seus ouvidos não teria aquele som de gritos tão incrivelmente aterrorizados que gelavam seu sangue e arrepiavam os pelinhos de seus braços. Ah, como queria que tudo aquilo não fosse uma coletânea de imagens pérfidas criadas por sua mente infiel, que não lhe deixava em paz.

Num ato súbito, pôs-se de quatro no chão e começou a recolher o algodão espalhado por ele e colocando os maços dentro do tecido do travesseiro, a cantarolar uma canção de ninar de que gostava tanto, mesmo que não se lembrasse onde havia ouvido tal melodia. Apenas cantarolava enquanto recolhia a sujeira que havia feito, distraindo a si própria de suas memórias.

Terminou de recolher o algodão, reconstituindo a almofada branca, que logo jogara sobre sua cama com as poucas forças que lhe restaram. Sofregamente, se pôs de pé ainda desnorteada e caminhou para a cama, que lhe parecia tão confortável e acolhedora naquele momento difícil. Deitou-se em posição fetal virada para a parede, com a mão direita repousando ao lado de seu rosto, sobre o travesseiro, de modo que pudesse mirá-la até que conseguisse cair no sono.

Se era para morrer, que pelo menos morresse descansada.

Nada poderia consertá-la àquela altura. 

FINALMENTE!

Estamos aqui malandragem, com o post número cinquenta!


Sim, o número 50! O tão esperado post especial!


Sei que levei milênios pra me indignar à vir aqui escrever nesse blog, mas sabem como é, para variar SÓ UM POUQUINHO, eu pedi para vocês - leitores - deixarem sugestões do que eu posso fazer de especial para o meu post #50, mas ninguém se manifestou. Então fiquei pensando com meus botões se o esforço de reunir todas as minhas ideias divertidas para um post em uma coisa só para fazer algo realmente fantástico valia o esforço de parar de escrever fanfics para fazer tal postagem. E acabei chegando à conclusão de que eu ainda não tinha cabeça para esse feitio.


Mas agora estamos aqui! Consegui, finalmente, esvaziar um pouco minha cabeça para conseguir escrever esse post com o que há de melhor do meu senso de humor!


Não que meu senso de humor seja dos melhores, mas vamos lá.


Já fazia um longo tempo desde que comecei a pensar nisso. Estava ansiosa para escrever algo realmente especial; algo para postar nesse blog de que eu realmente me orgulho de ter escrito - além da minha fanfic de DURARARA!!; ela sim me dá orgulho. Então tive a brilhante ideia de remontar à minha infância e apresentar-lhes minhas raízes otomes! (ノ◕ヮ◕)ノ*:・゚✧



Mas isso levaria muito tempo, então eu resolvi não fazer isso não XDD Mesmo que fosse ser uma experiência realmente divertida fazer uma viagem no tempo na minha vida e ver o quanto eu era feliz quando eu era menor, descobrir alguns dos motivos de eu ser otome como sou hoje, esclarecer alguns dos mistérios da minha imaginação, porééém, não podemos esquecer que são 14 anos de lembranças, o que não seria nada fácil de transformar num post só.


Então resolvi fazer um apanhado geral de quem eu sou essencialmente, usando uma coisa do Tumblr que eu achei bem legal, em que a pessoa vai fazendo um apanhado geral das coisas que ela mais gosta. 


Mas eu já fiz isso no meu perfil, então resolvi adaptar para a "Lista de Bizarrices da Flávia", que vai se assemelhar ao post em que eu coloquei 5 fatos sobre mim, mas agora serão os fatos mais imbecis de todos MESMO -Afinal, são as minhas BIZARRICES.


Como vocês já devem ter percebido eu tenho várias coisas na mente, algumas delas muito bizarras. Como, por exemplo, meus sonhos. Mas o que realmente é estranho é o meu senso de humor. Eu nunca acho graça nas piores nem nas melhores piadas,  mas tem certos gifs que eu acho por aí que eu dou tanta risada que só falta eu cagar tijolos - assim como meu irmão quase cagou tijolos outro dia, quando eu levei um susto com um ar condicionado que explodiu, mas essa já é outra história que eu contarei depois.


Eu, como não posto à muito tempo, irei colocar esses gifs já como as Joças Bizarras deste Post, então, se preparem para a BI-ZAR-RI-CE ~







Eu REALMENTE adoro esse tipo de coisa. Eles me fazem rir demais / um dos motivos que, agora que eu já cheguei nesse ponto, não vou voltar para lê-lo, senão eu vou parar pra ficar dando risada, oi/ demais mesmo. Essa é a única explicação lógica que consigo arrumar para o fato de que eu ADORO Sayonara Zetsubou Sensei. 


Eu sou canhota. SIM, EU SOU CANHOTA. Eu escrevo e faço tudo com a mão esquerda desde pequena, o que desde sempre me tornou especial, uma vez que o mundo é feito para destros. Fiz todas as adaptações que achei necessárias para eu nunca ter de aprender a fazer tudo com a direita outra vez, pois já não foi fácil aprender da primeira vez. Sem falar que nem a pau que eu ia fazer isso só pra ser igual aos outros. Ser diferente que é legal!


Não que eu goste de ser tratada diferente dos outros no mal sentido, mas desde que eu entrei na escola eu recebo perguntas como "Ah, como é ser canhoto?" e eu sempre responder "Essa é uma boa pergunta, pena que eu não tenho uma boa resposta, porque eu não sei explicar" e soltar um sorriso like a boss. Também não gostava do fato de ser tratada como uma alienígena pelos meus colegas de classe desde que sou pequena pelo simples fato de, enquanto as meninas brincavam de casinha e se maquiavam, eu estava brincando de Sonic ou jogando Yu-Gi-Oh. O fato de eu ser tão diferente das meninas me fez ser popular entre os meninos dos meus 3 aos 7 anos, até o momento em que uma menina completamente precoce disse á um dos "meninos populares" da minha sala que eu gostava dele, ele passou a me abominar, voltou absolutamente todo mundo contra mim e assim minha vida virou um inferno. 


Mas voltando ao fato de eu ser canhota, eu tive de fazer várias adaptações nas minhas coisas para que elas fossem funcionais mesmo eu escrevendo com a mão esquerda num mundo onde todos escrevem com a mão direita -ou quase todos. Como, por exemplo, deixar o caderno na horizontal e ir escrevendo de baixo para cima, de modo em que sua mão não borre a tinta da caneta/ grafite do lápis, evitando também que sua mão fique suja.


Fala sério, sou um gênio. -NNN


Falando em ser gênio, as vezes eu tenho algumas ideias revolucionárias, mas que provavelmente nunca darão certo fora da minha cabeça, mesmo que eu sempre seja regida pelo seguinte pensamento: "Se dá pra imaginar, dá para fazer". Sempre vejo essa coisa de meio-ambiente reclamando dos carros, que poluem muito com CO², que estão procurando combustíveis menos poluentes para substituir o petróleo, etc etc. Então fiquei fascinada com os carros elétricos. Uma pena que eles tem de ligar numa tomada. Imagina você viajando com isso num dia qualquer e acabe a bateria do seu carro?! Tu tá fudido, neguinho. A primeira coisa que eu pensei foi um carro movido à ar. O ar entra pela frente do carro e vai até o motor, que é uma hélice. A hélice gira criando energia, que move o carro. 8DDD mas minha mãe disse que isso é impossível pois o motor dos carros é de combustão. ._.


Então estava aqui, agora, escrevendo sobre isso enquanto meu irmão assiste um programa sobre painéis solares, então pensei: E se fizéssemos um carro com painéis solares embutidos?! E, pra quando fosse dia de chuva, houvessem pequenas baterias recarregáveis como as do carro elétrico original?! Não ia ser demais?! Então eu poderei vender minha ideia para a Fiat, ficar rica e COMPRAR MEU PSP!!!1!11!!111!!111!1!!!!ONZE!!!




Essa ideia provavelmente não dará certo também e outras pessoas já devem ter tido essa ideia, mas foda-se. 


Eu falo sozinha com frequência, ou então converso com objetos inanimados. Isso ajuda à influenciar no fato das pessoas me acharem louca - completando o fato de que as vezes eu falo em japonês durante as aulas e gosto de colocar o caderno na cabeça - pois estou frequentemente falando com minhas canetas, estojo, celular, video game, bichos de pelúcia, posters... Eu também sempre interajo com os personagens dos animes enquanto eu os assisto. Ou seja: é comum ouvir minha voz em casa mesmo estando sozinha. 


EU. ADORO. MISTÉRIOS.


Adoro tentar resolvê-los, adoro ouvi-los, adoro formular teorias, adoro ouvir sobre teorias, adoro adoro adoro. Na maioria das vezes, essa minha paixão pelo desconhecido e pelo conhecer o desconhecido está voltado aos mistérios de Kingdom Hearts ou aos OVNIs que sempre ouvimos falar.  Hoje mesmo estava explicando à Larissa sobre a maneira que achei de descobrir os nomes originais dos personagens da Organization XIII utilizando um método de padronização dos anagramas. Eu sei que era bem mais fácil eu eliminar o X que tem no nome de todos eles e ir na tentativa e erro, mas eu decidi fazer da maneira mais difícil. 


Afinal, dos 14 membros -estou contando já a Xion- sabemos o nome dos "Somebodies" de 10 deles. Só não foi revelado o do Demyx, do Luxord, do Marluxia e da Larxene, até onde eu saiba, pois nunca ouvi falar deles aparecerem no Birth By Sleep. Então eu peguei os nomes dos Nobodies e dos Somebodies, numerei as letras dos nomes originais e fui numerando-as de novo no nome dos Nobodies, para depois comparar essas sequências numéricas e listar os padrões, para podermos descobrir os nomes dos demais. ٩(●ω●




Esse é um dos grandes motivos - juntando com o fato de que eu tenho personalidade própria e tiro notas boas sem estudar - por eu realmente achar que eu sou mais esperta que a maioria dos meus colegas e que eu estou morando na cidade errada. Eu deveria estar em algum lugar resolvendo os mistérios do universo com o Gokudera-kun. u-u /ok,parei


Todos me acham engraçada, forte, legal, responsável e "uma pessoa que serve de lição de vida e superação", menos eu. Um dia eu estava deprimida e eu estava vendo o Formispring da Viick, uma amiga minha, e fizeram uma pergunta pra ela que era assim " Quem você conhece e considera uma pessoa que serve de lição de vida e superação?" e ela escreveu meu nome. Fiquei um tanto desconsertada e fui perguntar pra ela e ela me explicou que eu sou uma lição de superação pois passei por várias situações infelizes e eu continuo aqui, caminhando viva e forte, conseguindo esconder as emoções atrás de um sorriso na maioria das vezes. Que há gente que, se passasse pelo que eu passei, se mataria. Muitas outra pessoas me disseram coisas semelhantes, mas eu ainda não me convenço, não sei porquê. 


Tem muitas outras coisas à meu respeito que eu ainda não coloquei. Eu tenho um amor estranho e profundo por gatos, eu adoro imaginar como eu seria em genderbend, eu pego medo assistindo animes, eu não consigo conter minha felicidade quando vejo algo que realmente gosto, faço caras e bocas imaginando como eu reagiria se certas situações acontecessem fora da minha mente, minha cor preferida é roxa, uma das minhas maiores diversões de todas REALMENTE é escrever ou então mexer com imagens, eu adorar esmaltes entre outras coisas. Realmente, é muita coisa pra um post só! XDD


Enfim. Eu não deveria estar no Brasil.


*bota mala ENOOOOOOOORME nas costas, levando tudo: mangás, roupas, roupa de cama, bichos de pelúcia, pc, bagacinha da internet, PS2, jogos, cachorro, gato, TV..., tudo* É POR ISSO QUE ESTOU INDO AO CANADÁ!




ADIÓS BITCHES! 




Ok, brincadeira. Não tô indo pro Canadá porque não tenho dinheiro, mas no dia que eu vender minha ideia para a Fiat, com certeza vocês terão notícias de mim em Vancouver! \Õ/