Vocês sabem o quanto eu DETESTO gente que promete uma coisa e não cumpre, ou quando pedimos alguma coisa, alguém aceita fazer mas nunca faz, certo? Certo. Sei que já faz alguns meses, vocês provavelmente já se esqueceram disso, mas minha primeira enquete era sobre que anime vocês achavam melhor, para eu escrever uma fanfic sobre isso, e o vencedor foi Soul Eater, mas eu nunca escrevi a fanfic.
TAÍ ELA MANOLAGEM! (?)
Numa segunda-feira qualquer a escrevi. Como era o dia mais deprimente de todos, eu simplesmente acabei escrevendo mais uma fanfic que é um drama do caralho voador (?), porque simplesmente é DEPRIMENTE. Como esperado de uma segunda-feira.
Mas, de qualquer jeito, espero que isso feche o assunto da enquete anterior!
Kissus~
Sinopse: Memórias...
Não são só memórias.
São fantasmas...
Fantasmas que lhe sopram aos ouvidos.
E que lentamente corroem-te por dentro, e consomem seu espírito.
Até que não sobre mais nada para consumir.
[Darkfic ;; Chrona POV ;; Sinopse podre ]
Classificação: +13
Categorias: Soul Eater
Personagens: Chrona
Gêneros: Darkfic, Drama, Suspense
Avisos: Spoilers
Capítulos: 1 (1533 palavras) | Terminada: Sim
Notas da História:
Soul Eater definitivamente não me pertence, assim como não me pertence a imagem, a textura e a fonte usada na capa. 8D
Soul Eater, esse anime/mangá divo pertence ao Atsushi Ookubo-san, que deveria ter feito um trabalho melhor no desenvolvimento de Soul Eater Not!, cá entre nós.
A fic a seguir foi desenvolvida a partir da minha expectativa a respeito do mangá. Então, se você não leu o mangá, não é recomendável que você saia lendo essa one-shot.
A imagem foi desenhada por Izumi Sakurazawa. yea.
Quebrada. Sua alma estava quebrada.
Permanecia sentada no chão frio de seu quarto-cela na junção perto de duas paredes que marcavam o perímetro do quarto, próximo ao batente, abraçada ao seu travesseiro. Seus pés, descalços, entrelaçavam nervosamente seus pequenos e desajeitados dedos, enquanto as mãos apertavam fortemente o objeto branco e macio que segurava suas lágrimas grossas e lhe arrancava maços de algodão.
Estava na Shibusen como prisioneira mais uma vez, desta vez com a morte lhe esperando na certa e sem Maka para lhe confortar com gestos cálidos e seu olhar acolhedor. Mas, pelo menos, não tinha de ouvir as palavras frívolas de Ragnarok. Não precisava de mais nenhuma pressão sobre sua frágil alma.
Aquela situação, mesmo que conhecida com detalhes, parecia muito mais sufocante daquela vez. Sabia muito bem por que: desta vez, ela tinha muito mais coisas erradas em sua “ficha”. Aquilo que fizera à mãe num ato instintivo quando esta tentou abraçar-lhe – mesmo que, no fundo do coração, tudo que quisesse fosse carinho – e também os membros da Academia para Armas e Shoukunins que ferira na grande e gelada Moscou, além de outras “ações nefastas” que fizera naqueles insanos dias que passara nos últimos meses.
Mais uma lágrima ou duas escorreram por seu rosto magro e ressecado. Não queria que as coisas tivessem acontecido daquele jeito tão terrível. Sentia-se magoada consigo mesma; como ela pudera esquecer Maka e tudo o que a loura havia feito por ela? Não queria acreditar que conseguira simplesmente esquecer-se do apoio e do perdão que as pessoas de lá haviam lhe dado, dos sorrisos que trocaram, das coisas que lhe ensinaram, os preciosos momentos que repartiram; tudo.
Estava tão nervosa com aquela situação que tentara materializar a forma espada de Ragnarok, com as mangas de seu vestido profundamente negro arregaçadas pouco acima de seu cotovelo, mas não adiantara. Ele sabia muito bem o que ela pretendia fazer e não deixara de jeito nenhum – afinal, ele acabaria ferindo-se também. Afundou a cabeça no travesseiro mais uma vez; soltando um grito.
Nada iria salvá-la agora. Fugir seria inútil, uma vez que a porta estava trancada e, mesmo que fosse magra o suficiente para passar pela janelinha no alto da parede, ela seria achada. Sua morte era inevitável. Todo o tratamento que vinha recebendo desde que vira outra vez a majestosa Shibusen indicara que sua punição seria fatal, apesar de sempre receber comida e água. Será que estaria alguma alma bondosa lá fora tentando salvá-la? Será que seria mais uma vez perdoada, mesmo depois do que ela fizera? Nem ela conseguia se perdoar por seus atos; não sabia como lidar com essa sensação.
Soltou um suspiro profundo; sua testa agora repousava sobre seus joelhos ossudos, uma vez que o algodão que uma vez fora parte essencial da composição de seu travesseiro estava espalhado pelo chão de pedra acinzentada. Levou ambas as mãos até sua cabeça, trêmula, e grudou seus dedos aos seus cabelos rosados com grande força, deixando as palmas cobrindo os ouvidos. Ao mesmo tempo que sentia-se meio aliviada por conseguir lembrar-se realmente de sua relação com as pessoas que lutaram contra ela nos últimos dias ou semanas, ficaria muito feliz se elas parassem de assombrá-la do jeito que estavam assombrando. Não sabia lidar com aquilo. Sua respiração parecera pesar mais em seu peito quando começou a ouvir passos pelo corredor de quartos-cela.
“Estão vindo me matar, com certeza. Esse é o meu fim.”
Os passos foram ficando mais altos e cada vez mais perto da porta de seu quarto; pelo som que faziam, a pessoa que estava a vir usava algo parecido com botas ou algo de sola bem dura. Se não tivesse a certeza de que alguém como ele não viria mata-la, diria que aquele que estava vindo era Death the Kid. Mas era óbvio que ele não viria. Por que viria, afinal? Não o via havia meses e nunca foram lá grandes amigos. Engoliu a saliva, encolhendo-se mais; se fosse realmente ele, era um sinal de que as coisas estariam tomando um rumo sério demais para se medir em palavras. Seu medo era demais para se lidar.
Suspendeu o fôlego quando o som dos passos ficou ainda mais alto, claramente vindo do outro lado da parede. Quem quer que fosse, estava a menos de um passo de sua porta. Começou a chorar mais uma vez; não que ela tivesse alguma escolha, mas não queria morrer naquele momento. Ainda temia muito o futuro que sua alma tomaria. Lembrava-se muito bem das histórias de livros infantis que recordara-se de ouvir criança má vai para os braços de satã, queimar ao fogo de onde jamais poderá escapar. Ela era fora uma criança má, não podia negar nem esconder de quem quer que fosse julgá-la após sua morte. Seu coração batia forte, seu corpo todo tremia incessantemente.
- Chrona, para de tremer, que saco! – fora a única coisa que Ragnarok lhe disse – Não tá ouvindo? Os passos estão se distanciando!
Ergueu um pouco seu olhar, tirando as mãos das orelhas pela primeira vez em vários minutos, isso se não fossem horas (não tinha como ela saber; afinal, não possuía nenhum relógio nem nada parecido). Suas orbes estavam tão trêmulas que parecia enxergar tudo em dobro. Atreveu-se a abrir a boca para chamar pela pessoa que estivesse lá fora, mas seus lábios mexiam-se sem soltar uma palavra sequer. Não tinha forças para falar.
Não sabia mais se suspirava de alívio ou chorava de desespero, porque adiar a tão temida morte era o mesmo que prolongar o sofrimento de seu corpo e alma.
Quebrada. Sua alma estava quebrada, com toda certeza.
Por fim, pôde respirar outra vez. Semicerrou seus olhos, que não tinham nenhuma emoção, fixando-os num ponto qualquer do teto. Em sua mente, suas memórias sanguinolentas passavam como se fosse um filme de terror que filmara com aqueles mesmos olhos, que, na ocasião, estiveram repletos de emoção. Não poderia ter feito aquele filme com câmera que visse melhor e sem seus ouvidos não teria aquele som de gritos tão incrivelmente aterrorizados que gelavam seu sangue e arrepiavam os pelinhos de seus braços. Ah, como queria que tudo aquilo não fosse uma coletânea de imagens pérfidas criadas por sua mente infiel, que não lhe deixava em paz.
Num ato súbito, pôs-se de quatro no chão e começou a recolher o algodão espalhado por ele e colocando os maços dentro do tecido do travesseiro, a cantarolar uma canção de ninar de que gostava tanto, mesmo que não se lembrasse onde havia ouvido tal melodia. Apenas cantarolava enquanto recolhia a sujeira que havia feito, distraindo a si própria de suas memórias.
Terminou de recolher o algodão, reconstituindo a almofada branca, que logo jogara sobre sua cama com as poucas forças que lhe restaram. Sofregamente, se pôs de pé ainda desnorteada e caminhou para a cama, que lhe parecia tão confortável e acolhedora naquele momento difícil. Deitou-se em posição fetal virada para a parede, com a mão direita repousando ao lado de seu rosto, sobre o travesseiro, de modo que pudesse mirá-la até que conseguisse cair no sono.
Se era para morrer, que pelo menos morresse descansada.
Nada poderia consertá-la àquela altura.

Vendo as tags... PUTA MERDA O QUE É CARALHO VOADOR? O_O
ResponderExcluirUIAHIAHDUIASDHASUIDASHI não me pergunte, foi a As-chan que um dia falou isso XDDD
ResponderExcluirnya ~~ Eu te desafiei lá no meu blog -> http://scrapmi.blogspot.com/2011/09/desafio-1-2-3-4.html
ResponderExcluirEtto... Nim-chan, não entendi... Eu tenho de responder essas perguntas?
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